São Tantas Coisas...

Respirando, Me torturando, Sem rumo. Na frente, Sempre a gente, Em transe de pensamentos. Tão patético. As lembranças não voam, aglutinaram em meu ser. Assemelham uma doença terminal. Passa dor. Passa que te dou um novo amor. Já não basta esse frio? Te aquietas! Nada que tomar vai passar. Então ameniza. É árduo perder o elegido. Recentemente tenho passado mais tempo no chão. E aprendi que nada no chão irar crescer. Mas enquanto essa dor não passa o que tomar? Mas tudo vai galgar. Quando essa dor passar. Tudo vai galgar.

Meu bem! Já imaginou que desejar um foda-se a um ser é muito pouco? É ínfero demais. É mixaria sabe, Desejar a um individuo que se apaixone é muito pior. O muito pior faz parte do dialeto coloquial, eu sei. Só o pior basta. Mas o pior, é que é muito pior uma paixão. Paixão é uma Droga. É uma peste. Dói demais. É um estado debilitado.  Judia além da medida. O foda-se é instantânea. Paixão é imprecação. Berro por tarimba devida.

Queria te ver neste instante. Mas não posso. Meus olhos estão encharcados. Deixa a luz apagada. Queima a vista. Ofusca. Não consigo inibir esta represa. Preciso transbordar agora. Me deixa chorar. Me deixa com a minha dor. Me deixa vai!

A falta da sua falta,  me faz esquecer-se de mim e lembra-se unicamente de você. Printou?

Somos Intensos. Imensamente intenso sou. E você superior a mim. Se não fosse, não teria protestado assim. Essa veemência pode até causar fobia. Porque viver intensamente é banal. Mas, para que armazenar aquilo que se sente? Porque não exprimir-se? É visível e notório. Que nossas linguagens falam de nós. Refletem como somos. Como estamos. E como estamos? Intensos talvez. Exorbitantes quem sabe. Violentos? Pode ser. A intensidade do seu ser bateu com o meu, Com o meu que sempre foi intenso demais. Talvez por isso esse estrondo de sentimentos inéditos. Desconhecido. Assim como eu era. Antes de você raiar.