São Tantas Coisas...

Revir pra você ao fim do dia É a minha euforia Votar pro nosso jeito, Pro nosso cheiro, Pro Nosso leito Pro nosso lar. Aqui dentro me abarroto. Me acoplo Me olho Sota - me Encanto - me, E continuo a me apaixonar por ti Morar dentro de você me faz feliz, Me enche de raiz. E Fortaleza. Venero tua Voz E Nosso nós Sem eles Hoje a noite estou ruminando em proferir eu te amo. O que tu pensas disso?

O meu sol escureceu Pelo fogo atravessei Quem pode me socorrer? Eu tenho você Eu tenho você Isto faz - me abastecer Isto faz - me abastecer A tempestade me maltrata Minha pele esta exausta Como vou sobreviver? Eu tenho você Eu tenho você Isto faz - me abastecer Isto faz - me abastecer Quase perdendo o meu fôlego Talvez já esteja louco Quem vai me ajudar? Eu tenho você Eu tenho você Isto faz - me abastecer Isto faz - me abastecer Nesta longa estrada percorri Já não sei se vou seguir Quem pode me acudir? Eu tenho você Eu tenho você Isto faz - me abastecer Isto faz - me abastecer

Tu és uma coisa dessas bonitas que sai andando pelo mundo, Como não é de vezo se deparar. Ao reverso de mim que sou trivial. Não sei bem como as nossas andanças se trombaram. Recapitulo que quando te avistei andando lá de longe,  você não me parecia que sabia tanto assim onde pisar. Enganei - me. Veja o que você me tornou. Olha o tamanho da nossa edificação. Existem diversas pessoas por aí simulando que sabe amar. Eu não vou te esconder: Aprendi com você Até então, tinha meus dois pés atrás Uma vez que já fui brinquedo demais, Deteriorado seriamente Tu acudiu - me. De todas as condutas factíveis. Com esse amor que unifica plenamente todas as coisas.

Chegou e despertou - me. Trazendo um amor limpo e viceral. Afetou -me como ziriguidum. Ao mesmo tempo que como arranjos de Natal. E fomos alargando como o sol galgando o dia. O meu amargo altar foi parindo novas coisas. Outros ritmos Grandes risos E virgens cores. Com isto os nós foram desatando aos bocadinhos. Desconstruindo - me e reedificando novamente. Antes do teu chamado encontrava -me num Porto a espera de um grito. Hoje vivo no teu cais. Sem mais a vida vai descolando. E juntos vamos degustando  Aquele saco de sal. Com alma e dores, Com chuva e flores. Um para o outro. Com asseveração de que a vida nos quer.