Noite de Sexta
Vim te estimar, Ao saber de tua demonstração. Renunciei meus rascunhos e parti. Zarpando rumo ao teu alarido. Teu oficio me agrada. Tua sonância me seduz, Te contemplando vou enxergando claridade. Este olhar me afronta e me infecta. Abarrotando – me de desejos e pensamentos loucos. E nesta atmosfera, vou tencionando apalmar tuas crinas. Depois de degustar umas doses, quem sabe até os teus pentelhos. Mas confesso que estimo mesmo é teu espinhaço. Sobretudo quando saracoteia teu traseiro. Com essas pernas arqueadas. Aplicando tua olhada marginal. Isso é feitiço sabia? E isso não se faz com um ser tão fraco. Perdoe minha resenha. É que hoje é noite de sexta; E estou como a poesia do refrão que tu dizes: “É que eu to quase morta É que eu to quase lá É que to quase louca Eu to pra mim matar”