Igual Antigamente.

Antigamente eu não beijava na boca.
Hoje estou igual antigamente.
Na verdade, antigamente eu não copulava.
Hoje então, já desconheço o cansaço e aquele suor que molha todo o corpo depois de tantas interações e reiterações. 
A verdade mesmo é que vivo em retrocesso.
Só tem me restado a Mão. 
Igual antigamente.
Queria mesmo era morar próximo a Geni. 
Aquela do Zepelim.
A verdade mesmo é que vivo igual antigamente.
Será porque eu me basto, ou porque falta alguém?
E sabes de quem é a culpa? 
Tua. 
Que fica aí de molho e não se serve.
Ou me serve.
Tanto faz. 
A questão agora é serviço.
E incumbência é necessário. 
É caridade.
De que adianta ficar em tua morada, com tanta traseira e não movimenta-la?
Empaco Perguntando-me: para que serve algo que não se usa?
Faça ao menos uma caridade.
Eu necessito de uma caridade.
Ande logo! Faça uma caridade.
Quem vive de caridade chega ao céu. 
Ou você não quer ir ao céu?







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