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Mostrando postagens de novembro, 2018

Domingo

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Domingo Dia lindo Não sei pra quem  Não tem ninguém Nem menos alguém Nem nada Tudo um tédio Nada é médio  Cidade parada Calada Sem nada Não tem você  Nem nada na tv E nada pra fazer Tudo é triste E ainda Insisto Já entregaram o jornal? Já acabou o Globo rural? Estou tentando levantar Minha mente chega arde Não quero levantar mais tarde Pra não perder o dia Pelo menos ter uma alegria Correr na praia Quem sabe Ler um livro Sobre perigos Ou escrever algo Mas só sai tristeza Melancolia Não penso nem em safadeza Pode ter certeza Pouca coisa arranha Só combina esse som da Maria Betânia Domingo é final de festa Nada presta No rádio tudo é programado Coitado Tem cara de chá de boldo Um nojo Domingo é solidão  É tristeza  Não é tempestade Porque não tem barulho Não tem gritos Não tem nada Queria ouvir pelo menos uns gritos Saber se tem mais alguém vivo Domingo a gente fica triste sem motivo Parece dia santo sem procissão Não presta, tendo e

Moço Noturno

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Meu bem Está tão ruim de continuar Não estou bem Tentando de tudo para não se entregar Não vejo a hora de chegar ao fim Pode ser até aqui Estou viciado na bad Tudo parou nada procede Às vezes eu penso que é melhor se alienar Aí vem a lua para me ludibriar Pode encher Preciso me perder Hoje eu vou beber Pra me achar Aqui é meu lugar Moço sou como essas luzes que rodopiam Hoje elas brilham, mas amanhã irão se apagar. Se hoje não for o meu fim Amanhã quero reencetar Necessito me refazer Travar de me perder Voltar a viver Essa procura queima como o sol E dia não tenho brilho como o farol Na noite posso me acobertar Parar de penar Eu posso até cantar, pra disfarçar a dor De noite eu sinto o amor Eu vejo minhas lágrimas esgotarem Por isso saio do meu lar De dia minhas feridas ficam a mostras E de longe já se observa a minha cara de fossa Pode encher Preciso me perder Hoje eu vou beber Pra me achar Aqui é meu l

Desvelando

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Caminhando nessa solidão vou espalhando suas lembranças por aqui Eu lastimo pelo chão tentando arredar você de mim Não calculo essa insistência em te querer O nosso caso é airoso e emaranhado Mas eu preciso auferir Estou desvelando de tudo Estou procurando ser duro Eu quero te matar de mim Eu quero me curar de ti Agora eu arrumo minha vida e caio outra vez Eu sei que não sou o único acusado Entre café e cigarros eu vejo que somos culpados Todo mundo já caiu alguma vez Eu me desprezo por te querer Eu faço de tudo pra tentar te olvidar Mas eu preciso auferir Estou desvelando de tudo Estou procurando ser duro Eu quero te matar de mim Eu quero e curar de ti

Para Você

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Eu não sei o que dizer por que eu não queria que fosse assim e nem queria esta enfrentando tudo isso, sabe você deveria se colocar no meu lugar para que você vou chamar de você para que ninguém fique sabendo que é você afinal se soubessem que é você iriam entender porque eu tento fazer de tudo para esta ao seu lado e porque eu sempre fico te defendendo, e porque eu não tenho mais me concentrado em lugar algum e se soubessem que é você, não acreditariam que é você uma vez que você é muito humano e sempre se sensibiliza com os outros afinal você é muito amor e transborda amor e eu não, eu sou um inútil, um bobo um tolo um louco e só sei gostar de quem não me enxerga, mas não quero falar de mim porque você é a pessoa em que eu queria falar e porque você não sai de mim não sai daqui não sai das paredes da minha mente e você está me deixando fraco e me fazendo perder as coisas bonitas porque eu fico aqui preso imaginando tu e eu nós dois em qualquer lugar que você quisesse ou aqui mesm

Amor Bandoleiro

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Amor bandoleiro, Chegou adentrando, sorrindo e modulando, entrou perfurando, e eu me deixando acolitar. Amor bandoleiro, De um tiro certeiro, chegou e partiu, meu coração sucumbiu, tentou me trucidar. Diz-me que não estou me perdendo; Diz-me que tudo isso é uma lampana; Veja e me diga que não sou um lastimável; Olha e me diz que não sou um finado. Amor bandoleiro, Retém pena de mim, chegou meio assim, entrou sem anunciar.·. Amor bandoleiro, Granjeou-me de assalto, deixou-me sem asfalto, tentou me cessar. Amor bandoleiro, concorde e venha me ver, não me deixa perecer, não permita me desdenhar. Diz-me que não estou me perdendo; Diz-me que tudo isso é uma lampana; Veja e me diga que não sou um lastimável; Olha e me diz que não sou um finado. Amor bandoleiro, Quero-te de novo, me ajuda socorro, aspiro você. Amor bandoleiro, Não me permita gritar, para de me açoitar, não me faz te perder. Diz-me que não estou me perdendo; Diz-me que