Caixa Postal

Deixa-me proferir.
Estou pulsando. Batendo e ofegando.
Agora não mais.
Nesse instante estou úmido e empapado.
Gerei isto refletindo você.
Se puderes vir cá, regracio.
E ainda concedo que me ostente.
De modo periódico com minha teteia.
Vamos traçar um plano?
Quando o sol brotar, quando meia dúzia da manhã assomar,
Estarei desnudo em companhia de meu volume sublime.
Com destino de você matar,
Tuas aspirações e utopias.
Na barga estarei a expectar.
Não precisa articular.
Só surgir e folgazar.
Encete chupando – me pelo armador.
A melodia estará a soar;
Tudo apurado fenecendo você.










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