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Mostrando postagens de abril, 2017

Poliamor

Eu não quero esconder ninguém do resto do mundo. Ambiciono é amar sem burlar. Não quero ninguém só para mim, porque eu gosto de fragmentar. Queremos amar sem burlar. Você, eu, ele e nós. Sim, somos normais. Sim, somos atuais. Sim, somos adiantados. Não somos obsoletos. Não seremos meramente fetiche carnal. Contornarmo-nos de afetividade e obediência. Eu anseio um relacionamento sério e duradouro. Envolvendo você, eu, ele e nós. Não quero ser componente de casamento. Casamento é tão insuficiente. Anseio meu relacionamento ser você. E eu. E ele. E nós. Sou humano poxa! Um animal compadecido. Vamos decifrar todos os verbos. Seremos a tríplice aliança. Seremos o pacto.   A originalidade do amor. Amaremos sem fraudar. Você, eu, ele e nós.

Insulto

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Saudações! Muito prazer! O prazer é todo meu.  Aliás o prazer sempre foi meu. Chamo-me sociedade.  Concorda-se comigo?  Bem vindo.  Se não será cuspido. E sabe o porquê desse debate de ideias? Porque eu sou a sociedade. Eu sou o corpo social; Eu digito as regras; Eu escrevo os padrões; Eu sou o certo; Eu sou a destra; Eu sou a justiça; Eu sou o produto; Eu sou o lucro; Eu sou o sistema. Entende? Mulher! Nunca alcançaram.  Não conseguem.  Nunca conseguirão. Existe uma ordem cronológica. Primeiro o homem e depois a mulher.  E essa ordem precisa ser respeitada.  Está na bíblia.  Ou você vai querer pleitear a bíblia? A mulher sempre será subordinada ao homem.  Porque ela não sabe caminhar com as próprias pernas. E sabe o porquê desse debate de ideias? Porque eu sou a sociedade. Eu sou o corpo social; Eu digito as regras; Eu escrevo os padrões; Eu sou o certo; Eu sou a destra; Eu sou a justiça; Eu sou o produto; Eu

Kalanga

Em cima de você eu vou longe. E posso conceber abundantes posições. O instante do dia em que consigo gozar é quando testemunhamos coadunados. Unidos mondemos tudo. Flutuar talvez. Onde passamos os olhares é o certo. Eis tão linda minha laranjeira preta! Portentosa és tu. Dia ou à noite, na chuva ou ao sol. Testemunhamos ligados. Vamos ao norte. Vamos ao sul. Exprimamos o novo século. A confluência do homem e a máquina. E que máquina em? Somos a tecnologia meu bem. Vamos acenar pra malta. Convocar a malta também. Eu quero ver essa cidade cirandar. O barulho será o nosso canto, de combustível o nosso esforço. Vamos a serra ou vamos ao mar? Vamos aonde a mão do artista pintar.

Frente de Trabalho

Não reconheço onde estou. Não sei quem é essa gente. Não sou capaz de fazer o que essa gente faz. Estaria eu no meio dos loucos?

Desejos não se controlam

É profanação desejar um ser apetitoso? É perversão querer dizimar minha apetência ? Se for, não há mais nada a fazer para abduzir o meu caminho ao inferno. Desejos não se controlam. Desejos se sentem.  

Procura-se

Estou procurando um lugar onde eu possa suportar tudo. Um lugar onde possa reencontrar comigo. Onde eu possa ser o que eu quiser. Procuro um lugar onde o amor possa ser expresso e não espavorido. Um lugar onde minha fé seja atinada e abalizada. Onde os meus sonhos possam ser efetivados. Procura-se um lugar onde eu possa ter um Deus. Onde eu possa gozar com Deus. Um lugar onde eu possa ser absorvido. Procura-se um lugar onde o meu corpo seja meu corpo. Onde meu desejo seja seus desejos. Procura-se um lugar onde se jejua razão. Quero um lugar onde atração não tem razão lógica. Onde as almas não tem sexo. Estou procurando um lugar onde não tenha personagens. Onde ninguém finda a existência de um ser. Onde as Pessoas possam ser seres humanos. Estou procurando, buscando, tentando e tentando e tentando e tentando e caçando numa busca profícua e fértil. Você pode me ajudar? Para sempre, sem fim, amém.