- Oi sumido! Decifrando o verbo paraliso e suponho. Eu sempre estive aqui. Foi você quem se foi. Você que silenciou. Foi você que não me tornou. Você quem voou. Consumando então eu penejo. - Se queres que eu seja o sumido, que seja como tu queres, todavia, me deixa desaparecido. Calculo que o sumido seja quem se perdeu. E eu a todo o momento sempre soube o que optei. O teu sumiço por aqui já andava quase habitual, sabe. Tive que me adaptar com o espaço desocupado, que você preenchia. E retomei me amoldando. Comecei a falar sozinho, A sujar uma xicara em vez de duas, Não assistir filme de terror; A comer sem vela; A dormir vestido; A voltar para casa com desconhecidos. Esta estação foi árdua. Nossas lembranças boas engarrafaram minha alma, Foi aí que suspendi de pensar em mim e passei a existir de memoração. Precisei aceitar o Adeus sem ouvi-lo. E consegui. Aproveitando teu chamado quero te fazer o último pedido. - Continua sumido...
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