Eu Sempre Quis Isso




Te vi e fingi que não vi.
Porventura, ao escutar minha timidez.
Ou quiçá não queria ver teu acompanhado.
Então segui a razão.
Caminhei em direção à saída do salão.
Foi aí que senti em meu lombo o teu tato.
Com um sorriso alargado,
Com vestes modestamente.
Fiquei surpreso e acanhado.
Mas aprovando sua audácia.
Agradeci te abraçando e premendo.
Exprimindo a saudade.
Da tua frequência nas tarde de sábados.
Olhares perdidos;
Olhares fitados;
Corpos vibrantes;
Corpos calados;
Prosseguimos colados e amassados.
Em meio ao povoado lampejando.
E na sumidade do embate, um beijo.
Cálido e primitivo.
Escute o que lhe digo:
Eu só queria que você soubesse;
Que já faz um tempo
Eu sempre quis isso.
Eu sempre quis isso.
Eu sempre quis isso.
Foi como melodia em meus ouvidos.
Agora eu tenho fogo em mim.
Pena que está no fim.
Pena mais uma vez por te esbarrar somente no fim.
Para que viver isso no final?
Agora te notarei oposto.
Irei-me esforçar para não deslembrar teu gosto.
Já vai?
Quero levar tua saliva em mim.
Beije-me forte antes de partir.




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